domingo, 8 de junho de 2008

Pranteio e morro.

Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!
Não levo da existência uma saudade! E tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade! Misérrimo! votei meus pobres dias
À sina doida de um amor sem fruto, E minha alma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto. Que me resta, meu Deus? morra comigo
A estrela de meus cândidos amores, Já que não levo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!

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