terça-feira, 2 de junho de 2009

Aprendemos a vida toda. Não há tempo próprio para aprender. Quanto mais amadurecidos somos, melhor aprendemos. Mas, para aprender, precisamos de um projeto, de um projeto de vida, porque só aprendemos o que nos interessa, aquilo que é significativo para as nossas vidas. Daí a importância de escolher bem o que lemos, para lermos realmente o que precisamos ler. A leitura é a nossa principal ferramenta para compreender o mundo. Ela é um direito de todos, mas é também uma necessidade. E é prazerosa quando nos envolvemos nela, quando sentimos atraídos por aquilo que lemos.

O importante é aprender a aprender, aprender a pensar; pensar a realidade, não pensamentos já pensados. Não aprender por aprender ou aprender qualquer coisa. Precisamos selecionar o que aprendemos e aprender o global, o complexo, o contexto, relacionando o todo com as partes.

Devemos observar o quanto são importantes a observação e a pesquisa. A ciência se faz por meio de acertos e erros. Ao conhecer, o ser humano pode ser levado ao erro, à ilusão. É um risco que assume todo aquele que se coloca a caminho do conhecimento. Devemos aprender, desde logo, que o erro faz parte desta busca. Existe muito conhecimento produzido pela nossa fantasia. Sem querer, mentimos para nós mesmos, e nossa memória falha. Por isso precisamos dialogar com os outros sobre o que estamos aprendendo. Só é válido o conhecimento compartilhado. Essas são as condições concretas através das quais se constrói conhecimento. Todos podem construir conhecimento. Para isso, é preciso não ter medo de errar.

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