sábado, 31 de maio de 2008

Desilusões

Perco-me na imensidão da minha tristeza e vejo, na esteira das minhas recordações,retalhos amontoados dos tempos de paz, quando ainda possuia alegria de viver. Hoje, caminho sem destino tentando conter as lágrimas teimosas que rolam por minha face. Lamento o tempo perdido e sinto feridas cicatrizadas serem reabertas pelas lembranças que me conduzem a essa estrada, margeada por pedras soltas, onde repousam as minhas recordações. Nelas vislumbro pequenas visões de sonhos interrompidos e muitos retalhos esfarrapados. Diluído pelo tempo e derrotado pelas mágoas, decepções e ressentimentos que tatuaram marcas profundas em minha alma. Perdido nessas lembranças, fixo o olhar no horizonte e entrego-me a devaneios que só minha alma conhece. Um misto de tristeza e saudade me conduzaos áureos tempos de minha vida. Recordo momentos felizes que um dia escreví na história de minha vida e sinto um imenso vazio no fundo do meu ser. Como botões que jamais se abrirão em rosas, fecho-me em carinhos contidos que hoje são meros frutos de uma safra sem colheita e percebo, enfim, que a vida acabou...

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