sábado, 31 de maio de 2008

Angústia

"Jean-Paul Sartre, filósofo francês contemporâneo, defendeu que a angústia surge no exato momento em que o homem percebe a sua condenação irrevogável à liberdade, isto é, o homem está condenado a ser livre, posto que sempre haverá uma opção de escolha: mesmo diante de A, posso optar por escolher não-A. Ao perceber tal condenação, ele se sente angustiado em saber que é senhor de seu destino. Também Sigmund Freud, Pai da Psicanálise, realizou estudos sobre o problema da angústia. Ele afirmou que vivemos um profundo mal-estar provocado pelo avanço do capitalismo. Contudo, a sua colaboração mais profunda para essa nossa temática pode ser percebida na sua análise do nosso aparelho psíquico: vivemos um conflito interno entre três instâncias psíquicas fundamentais ao equilíbrio do ser: nossas vontades (id) vivem em constante atrito com nosso instinto repressor (superego). Podemos tudo aquilo que queremos? Infelizmente não. O balanço entre as vontades e as repressões tem que ser buscado pelo ego, a nossa consciência. É o ego que analisa a possibilidade real de por em prática uma ação desejada pelo nosso id. Não obstante, controla o excessivo rigor imposto pelo superego. A esse conflito entre o id e o superego, Freud denominou angústia." (Cleberson Dias - Lic. Plena em Filosofia)
"Pessoas que apresentam o quadro de angústia sem acompanhamento profissional, desenvolvem outros distúrbios emocionais, tais como cansaço físico-mental, abaixamento da auto-estima e comportamentos desadequados"

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